EXEMESTANO – PERFIL (DUDU)

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Exemestano é um potente inibidor esteroidal da aromatase que passou a ser comercializado no ano 2000 com o nome comercial de Aromasin, indicado para o tratamento do câncer de mama em mulheres na pós menopausa.

Exemestano também é um inibidor de aromatase de terceira geração (os mais potentes e seletivos entre os IAs), assim como anastrozol e letrozol, mas diferente desses dois exemestano inibe a enzima aromatase de forma irreversível. Isso significa que ao se ligar a enzima ela ficará completamente inativada, mesmo após interrupção do uso da droga, e isso tem a vantagem de evitar o efeito rebote do estrogênio após o uso do exemestano, já que o corpo levará um certo tempo para sintetizar novas enzimas.

Doses

As doses usuais de exemestano variam de 12,5 a 25 mg por dia (ou dsdn) e nessas doses exemestano pode reduzir a aromatização em mais de 90-95%; por isso é preciso ter cautela com uso dessa droga. Fisiculturistas gostam do exemestano porque ele tem menor risco de efeito rebote do estrogênio que os outros IAs e pode reduzir os níveis de estradiol (estrogênio) de forma muito eficaz, mas também é o mais caro entre os IAs.



Além disso, todos os IAs fazem a mesma função (inibir a aromatização) e, mesmo com potências diferentes, basta um ajuste da dose e conhecimento de como a droga age no seu organismo, para obter bons resultados com qualquer um deles.

Por isso é importante um monitoramento das concentrações de estradiol, evitando valores desse hormônio abaixo de 20 pg/ml, sendo que níveis mais elevados podem ser desejáveis se o perfil lipídico está muito prejudicado pelos esteroides androgênicos.

Níveis muito baixos de estrogênio podem afetar negativamente a função sexual (libido, ereção) e o perfil lipídico, causar fadiga e dores nas articulações. Alguns gurus consideram uma boa droga para ser usada na TPC (Anthony Roberts) em conjunto com SERMs e hCG, desde que os níveis de estradiol estejam elevados no pós ciclo, já que a redução das concentrações de estradiol estimula a liberação de gonadotrofinas LH e FSH pela hipófise, consequentemente estimulando a produção de testosterona e a espermatogênese nos testículos.



abraços, Dudu Haluch




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