HALUCH RESPONDE 1

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REBOTE PÓS-DIETA, FLACIDEZ, SAÚDE EM CRUISE, JANELA ANABÓLICA, O Q DEFINE UM CAMPEÃO, RECUPERAÇÃO DO EIXO, BULK E CUTT, JEJUM INTERMITENTE, ZINCO E ESTROGÊNIO, EXCESSO DE PROTEÍNA NA DIETA

1) Qual a melhor forma de aproveitar o rebote anabólico após as competições?

SUBINDO OS CARBOS AOS POUCOS, NEM POUCO, NEM MUITO, DEPENDE DO QUÃO RESTRITO ESTÁ SUA DIETA. É PRECISO CUIDAR TB SE VC USOU MTAS DROGAS TERMOGÊNICAS E VAI PARAR COM HORMÔNIOS, PQ ISSO FAZ TODA DIFERENÇA NO QUANTO VAI GANHAR DE GORDURA, PELO CRASH NO METABOLISMO. SE VC SE MANTÉM ON FIRE É MAIS FÁCIL GANHAR PESO COM QUALIDADE, MANTENDO PERCENTUAL DE GORDURA CONTROLADO. SE VC FAZ MUITO CARDIO, PODE MANTER UM POUCO AINDA. SE VC QUER MELHORAR ALGUM PONTO FRACO DO SHAPE, É UM BOM MOMENTO PARA FAZER UM TREINO QUE PRIORIZE O ESTÍMULO SOBRE OS PONTOS FRACOS E MINIMIZE O ESTÍMULO SOBRE SEUS PONTOS FORTES, ENTÃO VC PODE MESMO SUSPENDER O TREINO POR UM TEMPO NAQUELE GRUPO MUSCULAR QUE VC TEM FACILIDADE DE GANHAR, ASSIM O MÁXIMO DE GANHO SERÁ DIRECIONADO PARA SEUS PONTOS FRACOS. SE VC PARAR COM HORMÔNIOS PRECISA COLOCAR O EIXO EM ORDEM O QUANTO ANTES, OBSERVANDO EXAMES.

2) Na sua opinião, é possível um indivíduo eliminar a flacidez da pele sem precisar de cirurgia?
DEPENDE DO NÍVEL DE FLACIDEZ, E ISSO PODE DEMORAR MUITO, PQ É PRECISO GANHAR BASTANTE MASSA MUSCULAR E REDUZIR O PERCENTUAL DE GORDURA.



3) como conseguir manter-se saudável em um cruise por exemplo?

DEPENDE MUITO DA GENÉTICA E DO USO DE HORMÔNIOS NO BLAST. EM GERAL MAIOR PROBLEMA É CONTROLAR PERFIL LIPÍDICO. EVITAR 17AA AJUDA BASTANTE, ASSIM COMO UMA DIETA SAUDÁVEL, RICA EM FIBRAS, FRUTAS, GORDURAS BOAS, ÔMEGA 3. ALGUNS TEM FACILIDADE, A MAIORIA SEMPRE TEM ALGUM PROBLEMA P CONTROLAR.

4) Existe a tal janela anabolica?

OS ESTUDOS SÃO CONTROVERSOS E INCONCLUSIVOS A ESSE RESPEITO, ATÉ PQ A ALIMENTAÇÃO PRÉ-EXERCÍCIO INFLUENCIA O PÓS-TREINO, ENTÃO EM GERAL O MAIS DETERMINANTE É O BALANÇO NUTRICIONAL DURANTE O DIA. AS RECOMENDAÇÕES GERAIS SÃO TER CARBOIDRATOS PRÉ E PÓS-TREINO EM CONJUNTO COM PROTEÍNA. DE QUALQUER FORMA NINGUÉM PRECISA SE PREOCUPAR EM INGERIR UM SHAKE LOGO APÓS O TREINO PARA EVITAR CATABOLISMO, ISSO É BOBAGEM. SE EXISTE UMA JANELA ANABÓLICA, ELA DURA MUITO MAIS QUE 1-2 HORAS.

5) O que define um campeão de fisiculturismo?

POTENCIAL GENÉTICO E DEDICAÇÃO. QUANTO MAIOR O NÍVEL DA COMPETIÇÃO, MAIS IMPORTANTE SE TORNAM ESSAS DUAS VARIÁVEIS. PRECISA TER DINHEIRO TAMBÉM, PQ QUANTO MAIOR O NÍVEL, MAIOR O INVESTIMENTO.



6) Dudu blz? Uma pessoa on mais de 2 anos tem alguma chance de voltar o normal ( relação produção natural, fertilidade) com restart??

EM GERAL SIM, VÁRIOS ATLETAS FICAM ANOS ON FIRE E RECUPERAM A FERTILIDADE APÓS USO, PRINCIPALMENTE COM USO DE HCG , MAS NÃO QUER DIZER QUE O EIXO VOLTE COMO ANTES. TEM ARTIGO NO MEU SITE SOBRE ISSO.

7) hora certa de bulkar e hora certa de cutt, tem algum padrao, dudu?

PERCENTUAL DE GORDURA E RESPOSTA À DIETA. QUANDO PERCENTUAL ESTIVER ACIMA DE 15-18% (HOMENS), 22-25% (MULHERES), MELHOR SECAR. SE VC ESTÁ MAIS DE ~10-12 SEMANAS EM CUTTING COM DIETA MUITO RESTRITA E JÁ PERDEU BASTANTE PESO, É BOM SUBIR CARBOS NOVAMENTE PARA ESTIMULAR O METABOLISMO (T3, LEPTINA), APROVEITANDO MELHOR SENSIBILIDADE À INSULINA E A JANELA METABÓLICA APÓS UM CUTTING, QUE FAVORECE MUITO O GANHO DE MASSA MUSCULAR. MESMO QUE VC NÃO TENHA ATINGIDO O PERCENTUAL DESEJADO, NEM SEMPRE É POSSÍVEL ALCANÇAR ISSO COM APENAS UMA DIETA, PODE LEVAR MESES OU ANOS.



8) O zinco inibe o estrogênio?

NÃO, ESTUDOS EM RATOS MOSTRAM QUE DEFICIÊNCIA DE ZINCO LEVA A AUMENTO DO ESTRADIOL, O QUE NÃO QUER DIZER QUE O EXCESSO DE ZINCO INIBE O ESTROGÊNIO. SEM ESTUDOS QUE MOSTRAM ISSO EM HUMANOS, E SERIA FANTASIOSO ESPERAR GRANDES RESULTADOS SUPLEMENTANDO ZINCO PARA ESSA FINALIDADE.
“Dietary zinc deficiency alters 5 alpha-reduction and aromatization of testosterone and androgen and estrogen receptors in rat liver.”
Om AS, Chung KW.
DEFICIÊNCIA DE ZINCO TB ESTÁ ASSOCIADA Á BAIXOS NÍVEIS DE TESTOSTERONA, O QUE NÃO QUER DIZER QUE EXCESSO DE ZINCO ELEVE TESTOSTERONA.
“Zinc status and serum testosterone levels of healthy adults.”
Prasad AS, Mantzoros CS, Beck FW, Hess JW, Brewer GJ.

9) O que você acha do jejum intermitente, dieta do guerreiro e afins ? você já fez ?

SÃO ESTRATÉGIAS INTERESSANTES, PRINCIPALMENTE PARA AQUELES QUE ESTÃO CANSADOS DO MÉTODO TRADICIONAL E QUEREM TENTAR ALGO DIFERENTE. MAS NÃO VEJO VANTAGEM ADICIONAL, APENAS SE SUA DIETA É MUITO RUIM. DE QUALQUER FORMA MEU APRENDIZADO COM ESSAS DIETAS É QUE NINGUÉM PRECISA SEGUIR A REGRA DE COMER A CADA 3HORAS (MAS ACONSELHO PARA OS NOVATOS MANTEREM A DISCIPLINA E CONSISTÊNCIA) OU COMER SEM SENTIR FOME. AGORA, SE VC ESPERA RESULTADOS FANTÁSTICOS E DIFERENCIADOS, NÃO PENSO QUE ISSO FARÁ DIFERENÇA, A ESTRATÉGIA EM CONJUNTO DE TREINAMENTO, DIETA, HORMÔNIOS, E CONHECIMENTO DO SEU METABOLISMO, SÃO MUITO MAIS RELEVANTES QUE PASSAR O DIA EM JEJUM. SE VC SE SENTE BEM FAZENDO ISSO, PODE SER BOM P VC. SE FOSSE USAR ESSE MÉTODO DE DIETA, USARIA MAIS NA FASE DE DEFINIÇÃO, PERDA DE PESO, PORQUE PARA GANHAR MASSA MUSCULAR PRECISO COMER MUITO, E NUM TEMPO LIMITADO, SERIA COMPLICADO. PARA ALGUMAS PESSOAS PODE FUNCIONAR MUITO BEM.



10) Dudu qual sua opinião sobre o excesso de proteína na dieta em indivíduos saudáveis não “hormonizados” é possivel que um excedente em termos de proteína (na faixa de 3g/kg) gere um aumento no percentual de gordura ou os aminoácidos vão ser utilizados por processo de gliconeogenese?

OS ESTUDOS SÃO CLAROS SOBRE ISSO, MESMO ATLETAS NATURAIS NÃO PRECISAM QUE MAIS DE ~2G/KG DE PROTEÍNA. EM FASE DE DEFINIÇÃO MUSCULAR AS NECESSIDADES PROTEICAS PODEM AUMENTAR, POIS O BAIXO CARBOIDRATO AUMENTA A DEGRADAÇÃO PROTEICA, ENTÃO PODE HAVER UMA NECESSIDADE DE ~2,5G/KG, PRINCIPALMENTE SE O PERCENTUAL DE GORDURA ESTIVER BEM BAIXO.
“Um estudo realizado por Tarnopolsky et al. mostrou que as necessidades proteicas para atletas de força é da ordem de 1,4 g/kg/dia, e atletas que ingeriam mais proteína, cerca de 2,4 g/kg/dia não obtiveram um aumento da síntese de proteínas [3]. O consumo de 2,4 g/kg/dia de proteína evidenciou um aumento na oxidação de aminoácidos, indicando que um consumo acima do preconizado reverte em um excesso que necessariamente precisa ser removido do corpo via oxidação [4]. O consumo de 1,7-1,8 g/kg/dia de proteínas é recomendado para indivíduos que estão iniciando no treinamento de força, enquanto a quantidade recomendada para indivíduos sedentários é de 0,8 g/kg/dia. Em uma análise mais recente Lemon (1995) propõe uma necessidade de cerca de 1,4-1,8 g /kg /dia para atletas de força. Esta recomendação pressupõe uma adequada ingestão calórica e uma dieta mista em qualidade de proteínas. Variabilidade da necessidade dentro dessa faixa vai depender de fatores como a experiência de treinamento, intensidade, duração e frequência do regime anaeróbio, a adição de um componente de treinamento aeróbio (comum a construtores do corpo), o uso de esteroides anabolizantes androgênicos (o que aumenta a síntese de proteínas), e idade (atletas em crescimento precisam de proteína adicional) [5]. Vários estudos têm demonstrado que indivíduos com longos períodos de treinamento de força tem suas necessidades proteicas reduzidas (cerca de 1,2 g/kg/dia), o que mostra que esse tipo de atividade torna o metabolismo proteico mais eficiente frente à ingestão de proteínas. Então ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, atletas mais experientes necessitam de uma quantidade g/kg/dia de proteínas menor do que indivíduos que estão iniciando o treinamento de força [6]. A quantidade total de proteínas para um atleta pode ainda ser maior devido a sua quantidade de massa muscular.
Um estudo recente mostrou que indivíduos treinados que ingeriam 5,5 vezes a dose diária de proteína (4,4g/kg) por um período de 8 semanas não tiveram mudança na composição corporal, sendo que a dieta desses indivíduos tinha um excedente calórico (devido ao excesso de proteínas) [3].
Em uma revisão por Phillips e Van Loon [4] , sugere-se que a ingestão de proteínas de 1,8-2,7 g / kg para atletas treinados em hipertrofia em condições hipocalóricas pode ser o ideal. Embora esta seja uma das únicas recomendações existentes que tem como alvo atletas durante a restrição calórica, esta recomendação não é dada considerando fisiculturistas realizando treinamento simultâneo aeróbico e treinamento resistido em níveis muito baixos de gordura corporal. No entanto, a revisão sistemática publicada recentemente por Helms et al. [5] sobre a ingestão de proteína em treinamento de resistência, os atletas secos durante a restrição calórica sugerem uma gama de 2,3-3,1 g / kg de massa magra, o que pode ser mais apropriado para musculação. Além disso, os autores sugerem que, quanto menor a gordura corporal do indivíduo, maior o déficit calórico aplicada e quando o objetivo principal é o de manter a massa magra , maior o consumo de proteína ( na gama de 2,3-3,1 g / kg de massa magra) deveria ser [6]“.
REFERENCIAS NOS MEUS TEXTOS:
PROTEÍNAS, LEUCINA E mTOR (DUDU)
PROTEÍNAS e HORMÔNIOS (DUDU)




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