Que o jejum intermitente pode ser um bom método para perda de gordura sem grande risco de perda de massa muscular eu concordo, mas que esse método “seja superior” (“NÃO ESTOU DIZENDO QUE NÃO FUNCIONA ANIMAL”) a comer em refeições mais frequentes para promover ganho de volume muscular eu duvido muito. Claro que um indivíduo hormonizado pode alegar que fazer jejum intermitente seja maravilhoso para perder gordura e manter ou ganhar massa muscular, mas é óbvio que esse não é um bom parâmetro. Estudos recentes mostram que é mais eficiente otimizar a síntese proteica quando se utiliza doses de proteína na faixa de 20 g por refeição (ou melhor 0,25-0,40 g/kg para ser mais realista com os fisiculturistas e atletas de força mais pesados). Estou falando de otimização, então não é o caso de dizer que você comer mais proteína ou fazer jejum funcionou para você se entupindo de esteroides. O ponto é que se você olhar o histórico dos fisiculturistas, mesmo os que hoje são adeptos do jejum intermitente, provavelmente observará que quase 100% deles evoluiu comendo proteína de forma mais frequente e em intervalos regulares (4-6 refeições por dia).
Dudu Haluch